domingo, 11 de setembro de 2011

Além dos mares sem fim




Em sonho me encontrava
E ao céu podia me lançar
Feito um pássaro.

Tendo visões
De um mundo distante
Além dos mares sem fim
Com o brilho do sol escarlate.

Feito um pássaro solitário
Um contraste em reflexo
Nas águas azuis do mar.

Ondas gigantes eu podia observar
Em formação redemoinhos
Que talvez me levassem
Para além do mar sem fim.

Voando alto  
Entre tempestades coloridas
Percebo distante
 Criaturas fantásticas
Que sobem das profundezas do mar.

Que me faziam refletir
Não sentia medo
Mas percebia
 Que era, sonho e fantasia.

Sem temer possível perigo
Deixei que minhas mãos
Tocassem as águas azuis do mar
Ate que, entre neblinas misteriosas.

Trovões e raios surgiam
Era o som dos canhões
Se preparando para a batalha.

Algo me dizia
Que navios perdidos
Assim navegavam.

Duelando em intensas batalhas
Para serem lembrados nos sonhos
De um viajante distante
Quando neste mundo chega-se.

E assim entre tantas visões
Não sabia o que viria
Mas percebi uma pequena ilha
Que aumentando a cada instante
Era o meu próximo destino.

Ilha dos meus sonhos
Com Montanhas gigantes
Florestas verdes e o som da natureza
A beleza de uma cachoeira
Que parecia cair do céu.

E assim lentamente
Como uma pluma
Fui descendo
Ate chegar e com os pés tocar a areia
Da ilha distante.

Onde a todo instante
Algo vem me impressionar

Entre meus dedos a areia que pegava
Pareciam fagulhas douradas
Pequenas estrelas
Que quando soltava
Faziam um efeito especial.

Observo por mais uma vez
Faço força para não esquecer
A ilha distante
E me lanço aos céus
Para novamente a ilha sobrevoar.

Com o vento suave
Que bate em minha face
Faço minha despedida
Olhando o sol
Se escondendo entre o mar.

Fecho meus olhos
E desperto deste sonho
Relatos lançados ao papel
Como prova de minhas aventuras.

Sonho que vivi
Ao viajar para ilha distante
Que meu coração acredita que exista
Além dos mares sem fim
Depois do último entardecer.






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