segunda-feira, 6 de maio de 2013

O escritor dinamarquês

Ao olhar o horizonte
Em mais um fim de tarde
Com minhas lágrimas
Mergulhadas na tinta
Fazendo das palavras marcas no papel
E no meu solitário coração.

Já se passaram muitos anos
Me esqueceram
Nesta casa a beira mar.

O vento frio do mar do norte
É típico dinamarquês
Me faz pensar em querer
Voltar no tempo.

A 5 mil anos atrás
Em tempo de batalhas
Espadas e escudos
Vikings a navegar.

Entre o gelo e a neve
Nada teria a lamentar
Mas a lutar por objetivos
Sonhar e conguistar.

Hoje estou aqui
Sou prisioneiro
Nesta vida que tenho.

Com minha pena de cisne
Na velha mesa de cedro
Ao lado da janela escrevo
Lamento e fantasia.

Ao meu lado a lareira
Na janela bate o vento frio
E na mesa o vinho quente.

Passarei o que me resta deste tempo
Nesta casa entre o frio e a noite
O amanhecer e o entardecer.

Serei lembrado um dia
Não sei! será segredo do destino
Mas o que resta ao meu coração
E esperar pela proxima estação.

Ainda vou lutar
Para não ser lembrança
Rascunho em uma gaveta.

E quando o inverno chegar
Quero ser lembrado
Como a primeira estrela no horizonte
O escritor dinamarquês
Que em sonhos foi navegar.             

Por que você me toca assim! Lyllian Jane

De um beijo gostoso Olhar atencioso Que só você pode me dar! No silêncio da noite Eu vejo nós dois Abraçados e colados! Deixando lá fora par...