Na janela está a bela dama
Com seu manto e seu olhar
Que lançado em fim de tarde
Busca a direção em horizonte escarlate.
Espera na noite
Um momento de paz
O brilho do luar
Ou o rabiscar de estrelas cadentes.
Vivo em seus pensamentos
Sou prisioneiro do seu coração
Navegando entre as estações da vida
No mar de lágrimas que caem no chão.
E quando chegar uma nova estacão
O vento frio avisará
Sobre o inverno.
Espero que seu coracão se liberte
E assim me liberte
Para que não seja sempre inverno
Para que não sofra
O frio da solidão.