Em tantas voltas do meu rabiscar
Descrevi sonhos e ilusões
Viagens pelo mundo
Sem sair do meu lugar.
Sou feliz, sou o escritor
Que se encanta facilmente
Nos detalhes de cada amanhecer.
Mas a vida sempre surpreende
E os versos que deixei partir
Para encantar sonhos distantes
Voltaram a me abraçar
Versos velozes, sem medo
Diferentes e aventureiros
Outrora açucarados
Com perfume das flores.
Em tantas voltas, resumi que isso é o amor
Que senti por um bela
Que encantou os meus dias.
Mas a vida surpreende
E o amor me foi apagado
Não era amor
E virou um rascunho que não desejava
Por que era a minha mais bela poesia.
O que foi amor, virou ilusão
E ainda virou poesia
A tinta que antes azul, da cor do céu
Virou cinza, perdeu-se a luz.
Mas a minha força
Está no coração, no solo fertil das palavras que sempre nascem
Como flores ainda mais belas.
Ao escrever em meio a tempestade
As letras ficaram borradas pela chuva
Ainda assim não desiste e continuei continuo a escrever.
Sou forte, mesmo que meus olhos
Pareçam demostrar o contrario
Sou ser humano, sou escritor.
Que ficar no banco da praça
Contanto os pássaros no fim da tarde
Ou apreciando as gotas da chuva
A tocar o telhado.
Tudo virá poesia...
E se eu novamente me apaixonar???
Está tudo bem!
A flecha que atingiu o meu coração
Ficará entre tantas.
Permanecendo como simbolo
Que eu não morri de amor
Por que sou o escritor
Que sempre volta...
Para se aventurar, sonhar...
E que a vida é poesia
De um jeito ou de outro o bem vence o mal
E o amor vence a solidão.
“ Com um abraço apertado
Dedico essas linhas a vida
E a quem quiser se aventuras nas linhas da poesia que libertam sonhos
Transformando a nossa realidade.”
Rodrigo Marcs
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