segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Entre ilusões e o cair da neve

Ao cair a neve
Contemplo a beleza
Do sereno gelado
Da minha janela.

Esquecido está o morador 
Em um velho castelo
Perdido no tempo
Além do sonho e imaginacão.

Para alguns morada dos deuses
Para outros paraiso inverso.

Não há frio que faça sofrer
As noites são solitárias
Apenas o papel, a caneta de pena
E um tinteiro de origem oriental
São companhias em longo inverno.

Deixe-o admirar o cair da neve
Fração de segundos
Até se formar a beleza
De delicado floco em cristal.

E assim tudo muda
Em um piscar o sonho se disfaz
E volto a realidade.

Da janela a neve cai
Meus pensamentos voltam 
Para uma xicara de chá de ervas
Que provocam Ilusões e loucuras
Ao velho escritor que esqueceu
A origem utópica de sua morada
Em um castelo abandonado.

E volta-se a se encantar
Com o cair da neve
Em uma fria manhã de Natal.





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