domingo, 18 de dezembro de 2016

Brilho de luar

Na areia vem e vai
As ondas do mar
Vem saudade
E a lembrança do seu olhar.

Areia que beija
A face do mar
Que vontade eu tenho
De lhe beijar e te amar.

É brilhante quando vem
As ondas do mar
Durante o dia
Ou com o brilho do luar.

Um passeio de mão dadas
Ondas que vem e vão
Queria você ao meu lado
Como ondas do mar
Para nunca mais me deixar.

                                   
                                  
                                        Rodrigo Marcs

sábado, 17 de dezembro de 2016

Valsa azul

Na suavidade
Seus passos
Passeiam como vento.

Que flutuantes
Na beleza me encanta
O seu dançar.

Essência de amizade
Amor e emoção
A dança que me acalenta
Tem o brilho do seu olhar.

Nesse belo pôr de sol
Querida vem comigo
A valsa azul podemos dançar.

            
                                         Rodrigo Marcs

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Terrario dos sonhos

Em dias de solidão
Algo acalma o coração
De um velho senhor
Esquecido por seus entes queridos.

Em um lar de idosos
Entre tantos corações
Pode um simples gesto de arte
Motivar cansado coração.

Como o cuidar de um jardim
Que o perfume das flores faz reviver
Lembranças distantes.

Mas aquele senhor
Tem um hobby
Que alegra os seus dias
Fazendo terrareos.

Que são belos
pequenos jardins
Onde se prende a beleza
Em um micro ecossistema
Que liberta a curiosidade
E a inspiração para esse senhor
Enfim sonhar.

                                    
                                     Rodrigo Marcs

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Em meus olhos, gota de orvalho...

Na janela corre suave
Passeia ate o chão
Cristalina gota de orvalho.

Momento simples
Que passa suavemente
Escorrendo no vidro embaçado
No amanhacer a suave chuva fina.

Gota delicada
Que há meus olhos encanta
Passa veloz esse momento
Que fica guardado no meu lembrar.

Ate correr por meus olhos
As gotas de orvalho
Que guardo em meu rabiscar.

       
                     
                                       Rodrigo Marcs

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Lembra de mim

Espero na noite
Em companhia das estrelas
E o céu iluminado.

Uma lembrança
Do seu coracão
Que espero venha logo.

Quando chegar
O vento suave
Na noite em brilho de luar.

Passam as horas
E logo vou dormir
Esperando você lembrar de mim.

                                    Rodrigo Marcs

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Escritor prisioneiro

Há quem diga
Que para ser livre
Basta fechar os olhos
E deixar o pensamento voar.

Nas palavras lançadas ao vento
Livres voam para qualquer lugar.

E ao escritor que apenas liberta o seu pensar
Por um momento é livre
Em sua inspiração.

Mas, logo ao final da sua escrita
O ponto final liberta as palavras
E volta a aprisionar o escritor
Ate o seu próximo rabiscar.

                                       
                                         Rodrigo Marcs

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Ventos felizes

Amanheci feliz
É domingo de sol
Que aquece o meu pensar.

Abro a janela
A porta e o pequeno portão da varanda
E recebo o vento de verão
Que parece ventos de outono.

Que traz felicidade
Que alegra o coração
E o meu pensamento

Sensação que nesta manhã chegou
Com o vento suave que pela casa passeia
Que bom!
São ventos felizes...

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Pagína Azul.

Desenho e poesia
É o meu brincar
Com as palavras
E desenhos ao ar livre.

As cores inventadas
As palavras garimpadas
Desenhos rabiscados
E vento veloz nas palavras.

Delicadas pinceladas
Arte que se revela
No meu desenhar
Que vira poesia
No meu brincar.

Desenho e poesia
Que se completa
Na paisagem e entardecer.

É um desenho
Em uma página azul
Que representa
O meu sonhar.

domingo, 31 de julho de 2016

Neblinas no caminho





Ao amanhecer a chuva que acalma
Desta vez esqueceu de mim
E o sol se enrolou na neblina
Tímido assim não quer brilhar.

Começo o meu dia
Do jeito que da
Bebo meu café
Apurado, que fica amargo.

Não tenho fome
O que quero não tenho
Perdi a inspiração
Não consigo escrever.

Lamento tudo ficou cinza
As nuvens nublaram o meu pensar
Vou sair, trabalhar entre quatro paredes
Ao som de buzinas, multidão e barulhos do dia a dia
Não me assusto
Mas Respiro fundo.

Quem sabe ao final desse dia
Esperançoso ainda espero
Que tudo mude
Que a vida floresça outra vez em meu jardim.

Espero, conto o tempo
Os segundos lá fora
Ainda sem a chuva e o sol
Que não vem.

Outra vez em casa o dia passou
Cansado deito em meu sofá
E antes de adormecer
Percebo o entardecer.

Enfim tímidos raios de sol aparecem
E tão suaves como chegaram
Delicadamente no horizonte se escondem.

E a chuva gota a gota
No telhado bate
Avisando que chegou
Para alegrar a minha noite.

Adormeço com a esperança renovada
Esperando o próximo dia
A batida em minha porta
A minha inspiração
Carregada de gotas de chuva

Encantados raios de sol.



sábado, 7 de maio de 2016

Quando a amizade voltar

Durante o ano as estações passam
Primavera, Verão, Outono e Inverno
Amizades que certo dia estavam juntas 
Agora distantes ficam adormecidas.

Trancadas no inconsciente de cada um
Esquecidas com o passar do tempo
Por que acontece essa separação?
Quem sabe?
Como vai seu coração?

Mas o tempo passa veloz...
Como passa o tempo!
E as estacões se renovam
E as amizades voltam e florescem.

Não critiquem, não julguem
A amizade não morre.
Mas, adormece!

Amizades e estacões 
Sempre serão diferentes
Em cada começar ou recomeçar.












  

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Minhas pegadas na areia

Pés descalços
Chinelo na mão
Passeando na areia
Sou eu e o mar
Até a próxima onda voltar.

O barco bem longe
Se revela no amanhecer
Assim como os passáros
Garças brancas em reflexo
No azul do mar.

Ondas que vem e vão
Trazendo cartas
Em velhas garrafas
Histórias perdidas
Enfim encontradas.

Pegadas deixadas
Na beira do mar
Sigo meu caminho
Até o próximo amanhecer voltar.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Cavaleiro de terno azul-diamante

Ao lado do amor, eu sei
Os anos passaram
As árvores envelheceram
Os pássaros voltaram
E a chuva caiu.

Que beleza é o amanhecer
Que passa no tempo
Mas para no meu pensamento.

Um dia perfeito
A ela dou meu sorriso
E feliz ganho um beijo.

Carregados de amor
Eu e ela saimos a navegar
Carregando um antigo albúm de fotos
Para os olhos apreciar.

Fotos da vida
Dos filhos aos netos
Das viagens aos aniversários
O inicio de nossa história de amor
E o nosso casamento.

Nas fotos cada detalhe
Destacado por seu belo sorriso
Está linda o tempo não passou
E mesmo velhos para o mundo
A nossa essência permanece jovem.

Um destaque para os olhos dela
Um retrato, um jovem de terno azul
Que felicidade foi esse dia
Ao lado dela com seu vestido branco
Com detalhes em diamante.

Nossa vida é encanto
Toque de felicidade
E assim lhe peço com carinho.

Minha querida feche o albúm
E para casa vamos voltar
Sou seu cavaleiro de terno azul-diamante
Que nunca deixará de te amar.

Faíscas no céu

Ao perder o sono
Meus passos são lentos
Silêncio é preciso
Para não despertar inocentes
Em seus sonhos delicados.

Aflições do meu mundo
Uma fração de pensamento
Como uma flecha envenenada
Ao meu encontro certeiro.

São preucupações do dia
Que me assolam a noite
São tantas contas.....
O rémedio, o gás e o pão de cada dia.

Familia a manter
Sou pai, tenho a minha obrigação
Abro a janela
A noite está escura
Como a minha direção.

Não vejo nada
Respiro o ar da madrugada
Olho novamente o céu.

Faiscas riscam a noite
São belas, encantadas
Singelas estrelas cadentes.

Faço um pedido
Ao lançar a minha fé, acredito
Que ao amanhecer
O vento vai mudar
E a tempestade enfim passar.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Entre letras e orvalho

Espero chuva de janeiro
Brilho do luar
O amor que fascina
Que me faz sonhar.

Desperta inspiração
Com letras e notas musicais
Declamação e canção.

Vale o que se lê
O que sente o coração
Poemas e rabiscos
No velho diário
De papel esmeralda.

Tem capa antiga
Desenhada por gotas de orvalho
Que se misturam as lágrimas
Quando o poeta volta a escrever.

Por que você me toca assim! Lyllian Jane

De um beijo gostoso Olhar atencioso Que só você pode me dar! No silêncio da noite Eu vejo nós dois Abraçados e colados! Deixando lá fora par...