quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Nobre poema

Pelo caminho avante vai cavaleiro
De pensamento pulsante
Carregando nobre estandarte
Pelas batalhas em busca de glória.

Em cruzadas certa vez partiu
Por muito tempo...anos a fio
Foi cavaleiro esquecido.

Lutando pelos homens
Pelo Rei e pela honra...

E aos passar as estações
Em noite de eclipse
Vem em retorno a sua morada.

Quem sabe alguem lhe espera
A dama no jardim
A amada de vestido de cetim.

Amor de juventude.
Onde estará?
Ao velho ferreiro
Pai com amor
Ferro em seu coração foi fincado
Ao mandar filho amado a guerra.

Reflexões lhe afligem...
Ao frade em suas orações
Meu conselheiro e padrinho
Ao pastor e suas ovelhas
Amigo de infância...lembrará de mim?

Alguem ainda se lembra de mim?

Deixei a muito tempo
Enviei mensagens
Escrevi aventuras, lutas e glórias
E ate uma nobre poesia
Sem saber, se aqui chegaram.

Se me esqueceram
Eu não sei...
Mas hoje volto para casa.

Minha armadura será desmontada
Minha espada uma amarga lembrança
Meu sentimento, meu resto de vida
Que deve enfim ficar.

Meu alazão
Fíel companheiro
Aos pastos ira se libertar.

E ficarei em silêncio
Se ela nāo espera mais por mim
A amada, o ferreiro, o frade
As flores e os pássaros...

Se eles tiverem passado
O passado por mim deverá ser esquecido.

Eu voltei em meu cavalo
Para aqui repousar
E por longo entardecer
Meu resto de vida continuar...

Mil anos depois....

Ao nobre cavaleiro
Que certa vez escreveu
E uma herança foi encontrada.

Nas ruinas de antigo castelo
Um  manuscrito ali repousava.

Ao abrir antiga escrita
As palavras voltaram a viver...
Relatando histórias e aventuras
E uma nobre poesia.
Mais uma vez aos ventos foi recitada...
Em memória de um antigo cavaleiro.

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